quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo, escreve Asia Bibi


“Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo”, escreve Asia Bibi

Estas foram palavras da cristã paquistanesa Asia Bibi, condenada à pena de morte por causa da lei de blasfêmia, ao seus filhos e ao seu esposo em uma carta inédita e agora publicada no livro “¡Sacadme de aqui!”(Tirem-me daqui!), editado pela LibrosLibres na Espanha.
O livro foi escrito na prisão por Asia Bibi em colaboração com a jornalista francesa Anne-Isabelle Tollet. Na carta, a cristã dedica comovedoras palavras de amor ao seu esposo Ashiq e aos seus cinco filhos enquanto espera que seu pedido de clemência seja aceito ou que a pena seja executada. “Desde que voltei para minha cela e sei que vou morrer, todos meus pensamentos se dirigem a ti, meu amado Ashiq, e a vocês, meus adorados filhos. Nada sinto mais que deixá-los sós em plena tormenta”, expressa a cristã.
Entretanto, a pesar do temor, Bibi alenta sua família a manter o desejo de serem felizes a pesar que a vida não é fácil todos os dias. “Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol (…). Não sei ainda quando me enforcam, mas fiquem tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços”, afirma.
O caso da Asia Bibi se converteu em notícia mundial em 2010 quando foi condenada à pena capital em aplicação da lei de blasfêmia, que pune com a morte na forca aqueles que supostamente ofendam o islã e que se converteu em uma arma de abuso contra as minorias religiosas no Paquistão e inclusive de vingança entre muçulmanos.
Atualmente há um recurso contra sua condenação. Entretanto teve que ser isolada em uma cela sem janela nem serviços higiênicos porque os muçulmanos puseram um preço na sua cabeça, incitando seu assassinato.
A carta escrita por Asia Bibi diz:
“Meu querido Ashiq, meus queridos filhos:
(…) Desde que voltei para minha cela eu sei que vou morrer, todos meus pensamentos se dirigem a ti, meu amado Ashiq, e a vocês, meus adorados filhos. Nada sinto mais que deixá-los sós em plena tormenta.
Você, Imran, meu filho maior de dezoito anos, desejo que você encontre uma boa esposa, a que você a fará feliz como seu padre me fez.
Você, minha primogênita Nasima, de vinte e dois anos, que já tem seu marido, com uma família que te acolheu tão bem; dê ao seu pai pequenos netinhos que você educará na caridade cristã como nós educamos você.
Você, minha doce Isha, que tem quinze anos, embora siga sendo meio louquinha. Seu pai e eu sempre a consideramos um presente de Deus, você é tão boa e generosa… Não tente entender por que sua mamãe já não está ao seu lado, mas entenda que você está muito presente em meu coração, tem nele um lugarzinho reservado apenas para ti.
«Não sou muçulmana, mas boa paquistanesa, católica e patriota, devota do meu país assim como de Deus.»
Cidra, não tem mais que treze anos, e bem sei que desde que estou na prisão você é quem se ocupa das coisas da casa, você é quem cuida da sua irmã mais velha, Isha, que tanto necessita de ajuda. Nada ressinto mais que tê-la conduzido a uma vida de adulto, você que é tão jovenzinha e que deveria estar ainda brincado de bonecas.
Minha pequena Isham, de apenas nove anos, e em breve perderá sua mamãe. Meu Deus, que injusta pode ser a vida! Mas como você continuará indo à escola, você ficará bem armada para defender-se da injustiça dos homens.
Meus filhos, não percam o valor nem a fé em Jesus Cristo. Dias melhores sorrirão para vocês lá encima, quando estiver nos braços do Senhor, continuarei velando por vocês. Mas por favor, peço-lhes aos cinco que sejam prudentes, peço-lhes que não façam nada que possa ofender os muçulmanos ou as regras deste país. Minhas filhas, eu gostaria que tivessem a sorte de encontrar um marido como seu pai.
Ashiq, eu te amei desde o primeiro dia, e os vinte e dois anos que passamos juntos são prova disto. Não deixei nunca de agradecer ao céu por ter encontrado você, por ter tido a sorte de um matrimônio por amor e não arranjado, como costume em nossa província. Tínhamos os dois um caráter que encaixava, mas o destino está aí, implacável… Indivíduos infames cruzaram o nosso caminho. E aí está você sozinho com os frutos de nosso amor: guarda a coragem e o orgulho de nossa família.
Meus filhos, (…) papai e eu tivemos sempre o desejo supremo de ser felizes e de fazer vocês felizes, mesmo que a vida não seja fácil todos os dias. Somos cristãos e pobres, mas nossa família é um sol. Gostaria tanto de ter visto vocês crescerem, seguir educando-os e fazer de vocês pessoas honestas… e vocês o serão! (…)Não sei ainda quando me enforcam, mas estejam tranqüilos meus amores, irei com a cabeça bem alta, sem medo, porque estarei em companhia de Nosso Senhor e com a Virgem Maria, que me acolherão em seus braços.
Meu bom marido, continua educando nossas crianças como eu teria desejado fazê-lo junto a ti.
Ashiq, filhos meus amantíssimos, vou deixá-los para sempre, mas os amarei por toda uma eternidade.
Mamãe”.

O que endureceu o seu coração?

"Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: 'Levanta-te, e fica aqui no meio'. Ele se levantou, e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: 'Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?' Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: 'Estende a tua mão'. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus". (Lc 6,6-11)

Diante desse Evangelho, o próprio Senhor está perguntando a cada um de nós: "O que é que secou a sua alma, o que endureceu o seu coração?" Muito mais do que nossa mão ou coração, que a nossa alma não se seque. 


O que o Senhor está fazendo é chamar você "para o meio", isto é, Ele quer que você coloque tudo às claras diante d'Ele, pois, diante de certas situações, trancamo-nos dentro de nós mesmos e não admitimos nossos problemas diante de Deus.

Hoje, o Senhor está procurando por você e lhe pedindo para ter coragem, porque Ele quer curá-lo. Muitas coisas podem secar a nossa alma; é o que acontece, com muita frequência, em relação às nossas mágoas. Você sente quando alguém o magoa, mas em vez de perdoá-lo, guarda isso junto com coisas antigas da sua infância. Isso ainda está dentro de você, endurecendo sua alma. O Senhor quer que você se abra diante d'Ele e se deixe curar. Ele o está conduzindo a agir dessa maneira, porque já o está curando.

Como não conseguimos recordar tudo, neste momento, pergunte-se, durante o dia, o que está "empedrando" o seu coração. Todos nós somos vítimas de situações dolorosas, porque nos decepcionamos com nosso pai, nossa mãe ou irmão, com pessoas próximas que passaram por nossas vidas. 

A decepção é tóxica. Ela queima o nosso interior, e os prejudicados somos nós mesmos. Mas Deus quer que você ponha isso para fora. Quantos se decepcionaram com pessoas da Igreja, como coordenadores, animadores, pessoas que erraram com elas, de forma que houve brigas e desavenças no grupo de oração. Decepção com padre, com religioso e religiosa. O pior é que transferimos isso para a Igreja e nos decepcionamos com ela também; pior ainda: passamos isso para Deus e acabamos não rezando mais. 

Nós precisamos do Senhor. Se você acabou se decepcionado com o Pai, Ele não se decepcionou com você. Muitas vezes, decepcionamo-nos com o Senhor diretamente, então, na nossa revolta, não O perdoamos. Que coisa terrível uma pessoa que não perdoa Deus! 

É uma ideia totalmente errada pensar que o Senhor nos trata como se fôssemos marionetes nas mãos d'Ele, e que é Ele quem nos manda uma doença. Não, é o contrário, pois, se alguém contrai uma doença, mais do que nunca, Ele está com essa pessoa, põe-se ao lado dela. Mas a tentação nos leva a nos decepcionarmos com o Senhor e a nos mantermos longe d'Ele.

Muitas vezes, o sofrimento e a dor acabam secando nossa alma. Nós, infelizmente, permanecemos de coração "empedrado" com relação a Deus e temos a sensação de que Ele está longe de nós. Mas Ele está muito mais presente do que a dor, porque, além das dores da alma e do coração, o Senhor está mais próximo de nós.

Na cruz, nós temos ocasião de nos achegar a Deus. Se o filho está sofrendo, o Pai vem correndo e se põe próximo para socorrê-lo. O sofrimento faz parte da nossa condição humana, por isso temos de tirar da cabeça que é o Senhor quem no-lo dá. 

"Cura-me, Senhor, eu preciso ser curado da minha mentalidade. Eu O olhava quase como um inimigo, mas o Senhor é o verdadeiro amigo, aquele que me ama e não manda o sofrimento para mim. Mas quando este vem, o Senhor chega antes para ser a minha fortaleza." 

Para que ficar contra o seu cônjuge? Por que ele ou ela abandonou a família? Sei que isso é uma dor grande, mas Deus não quer vê-lo prostrado. Você não pode fazer como a criança que se joga no chão e esperneia. Deus não quis isso para o seu casamento, foi a pessoa quem quis. Se ela não se decide a refazer o casamento e reestruturar a família, o Senhor acaba sendo impotente diante da liberdade dela. 

Tantas situações acontecem e "empedram" o coração dos filhos e filhas de Deus! Mas, hoje, nós nos rendemos ao Senhor, porque Ele é a nossa salvação. Durante todo esse dia, devemos voltar a nos perguntar: "O que está secando o meu coração?". "Quando nos vier à lembrança, precisamos entregá-las a Deus, porque não podemos continuar assim".

Meu irmão, minha irmã, deixe-se curar naquilo que está "empedrando" o seu coração.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Decidir-se por Cristo!

O que devemos fazer quando Deus nos chama, quando somente o nosso servir não basta e, realmente, precisamos nos doar inteiramente ao Senhor? Creio que todos já passaram por essa situação um tanto difícil.

Antes de nascermos, Deus já construiu todo um planejamento para nossa vida. Ele pensou e escreveu cada detalhe sobre nós, mas também nos deu o livre-arbítrio para escolhermos fazer o que quisermos de nossa vida. Cabe a nós decidir se devemos ou não seguir o caminho que Ele traçou para nós.
Na maioria das vezes, o que acontece é que vivemos a nossa vida sem ter tempo para Deus, sem ter tempo de perguntar a Ele qual o Seu propósito para nós. Mas essa “oportunidade” que nos falta é chamada de comodismo. Irmãos, todos nós precisamos de Deus, independentemente de tudo, de qualquer coisa, precisamos d’Ele em todos os momentos da nossa vida. Mas quando não temos essa dimensão, uma hora ou outra, Deus vai nos mostrar o quanto precisamos d’Ele. Às vezes, não é da melhor maneira que percebemos isso.
Chega uma hora em nossa vida que, inesperadamente, aparecemos na porta de uma igreja, onde está acontecendo a reunião de um grupo de oração ou  uma Missa. Naquele momento, estamos com o coração tão quebrado, tão dilasserado que entramos; ali, irmãos, sentimos o real poder de Deus em nossa vida, ali sentimos o Seu amor nos envolver. É uma sensação tão forte que não queremos mais deixar de senti-la, queremos nos entregar ao Pai cada vez mais.
“Cabe a nós decidir se devemos ou não seguir o caminho que Ele traçou para nós”
Há um momento, então, que precisamos renunciar ao “eu” e sermos “nós”. Mas será que vale a pena, realmente, sairmos do nosso comodismo para servir o Senhor? Será que vale a pena largar nosso dinheiro, nosso pecado por Deus?
Ser ou não ser, eis o cristão! Essa é a hora de você provar que quer sim, atender ao chamado do Senhor e completar o projeto que Ele fez para você. Essa é a hora de você realmente dizer: “Senhor Jesus, eu renuncio ao “eu” para que sejamos “nós”.
Irmãos, cabe a nós sermos o cristão que Deus planejou. Digamos ‘sim’ a Ele.
Senhor, faça-se em nós conforme a Sua vontade.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Laços eternos da amizade.

A amizade é um dom; um presente de Deus... assim como quando recebemos um presente somos surpreendidos, porque na maioria das vezes não somos nós quem o escolhemos, apenas o recebemos. É assim que Deus faz com o dom da amizade; Ele nos dá, nos presenteia com um amigo.
Ele toma a iniciativa de escolher e trazer até nós, nas mais inusitadas situações, o amigo.
Ele cria os amigos juntos e, mais cedo ou mais tarde, Ele mesmo se encarrega de unir, de permitir tal encontro.

Sendo a amizade uma escolha divina, e não meramente humana, o que nos cabe é aceitar, acolher e assumir a escolha de Deus em nossa vida, abrindo o coração para fazermos uma profunda experiência de laços que se dão para a eternidade.
É como um sacramento, um sinal visível do amor de Deus por nós. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Segredo é perdoar!


Para que uma mágoa, ou qualquer outro problema, se transforme em ressentimento dentro de nosso coração, precisamos alimentá-la com o murmúrio. Todos nós nos decepcionamos quando algo inesperado nos acontece. Isso é normal. O problema é que depois ficamos revivendo o fato e remoendo-o dentro do coração. O primeiro grande segredo para a cura de nossos ressentimentos é treinar o coração para perdoar sempre. Não importa se a pessoa nos ofendeu, se distanciou porque quis ou por descuido. Não importa se a pessoa nos machucou consciente ou inconscientemente. Não importa nem mesmo se ela é amiga ou inimiga; o segredo é perdoar. Perdoar sempre! Perdoar tudo o que nos fizeram! E para perdoar é totalmente fundamental declarar o perdão, manifestá-lo explicitamente.
“Antes, sede uns como os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo” (Ef 4,32).
“Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é vínculo da perfeição” (Cl 3,13-14).
Para perdoar os outros devemos sempre nos lembrar de como Deus nos perdoou em Cristo. Devo perdoar quem me ofendeu, não porque eu seja bom ou a pessoa é boa. Devo perdoar não porque a pessoa mereça ser perdoada. Afinal de contas, se fomos tentar saber se a pessoa tem ou não tem culpa, se fez aquilo consciente ou inconscientemente, acabaremos por cair no murmúrio, até porque naquele momento nosso coração está ferido e machucado, e numa situação assim, ninguém consegue pensar corretamente. Logo, para evitar qualquer possibilidade de alimentar a mágoa, o segredo é perdoar imediatamente. E perdoar como o Senhor nos perdoa. Para isso é preciso revestir-se da caridade.
Caridade não é dar alguma coisa a alguém. Isso é filantropia. Caridade é dar-se inteiro a alguém que não merece! Foi isso que Jesus fez por mim e por você. Foi isso que o Senhor fez pela humanidade inteira. Ele se ofertou, inteiramente, a todos, inclusive àqueles que estavam sendo usados para crucificá-Lo: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34).
Somente pelo perdão vivido explicitamente é que nos tornamos, de fato, filhos e filhas de Deus. Enquanto não perdoamos, estamos vivendo como se fôssemos adotados pelo "encardido" [maligno]. Aliás, muitas vezes, nos comportamos assim.
É preciso perdoar sempre e perdoar escpecialmente os que não merecem nosso perdão. Esse é o segredo que nos faz agir como filhos e filhas de Deus.

Então também eu, quando elevar minha oração ao Pai, sobretudo quando lhe pedir perdão pelos meus erros, verei o meu pedido ser atendido. Poderei dizer com plena confiança: "Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido".
Portanto, aqui deixo o meu pedido de perdão aos meus amores Pretuminha e Mana se me distanciei de vocês. Amo vocês intensamente! <3 




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Amizade - Mistério de Deus

A amizade é um dom; um presente de Deus... assim como quando recebemos um presente somos surpreendidos, porque na maioria das vezes não somos nós quem o escolhemos, apenas o recebemos. É assim que Deus faz com o dom da amizade; Ele nos dá, nos presenteia com um amigo.
Ele toma a iniciativa de escolher e trazer até nós, nas mais inusitadas situações, o amigo.
Ele cria os amigos juntos e, mais cedo ou mais tarde, Ele mesmo se encarrega de unir, de permitir tal encontro.
Sendo a amizade uma escolha divina, e não meramente humana, o que nos cabe é aceitar, acolher e assumir a escolha de Deus em nossa vida, abrindo o coração para fazermos uma profunda experiência de laços que se dão para a eternidade.
É como um sacramento, um sinal visível do amor de Deus por nós.
O amigo é esse sinal visível, palpável. A amizade comporta gestos, atitudes, que nos mostram que Deus escolheu, por amor, se eternizar no meio de nós pela presença de um amigo.
O amigo é aquele que nos conhece tal como somos. Conhece o melhor e também o pior de nós e nos aceita, ama e permanece fiel ao nosso lado. É um verdadeiro companheiro de estrada, um companheiro insubstituível...
Quantas vezes somente o amigo é capaz de desvendar os mistérios que estão escondidos em nós; capaz de percorrer as estradas do nosso coração, as estradas mais secretas do nosso interior, e é sempre uma ajuda adequada, presença de Deus. Nessa experiência vivemos o amor puro como nos ensinou São Paulo: o amor que não espera nada em troca, o amor gratuidade, que apenas ama, que tudo suporta, tudo perdoa, acredita sempre, que não cobra, não aprisiona, mas faz livre... traz liberdade. É esse “amor-verdade” que Deus nos chama e nos permite viver através de um amigo.
A verdadeira amizade brota da íntima e profunda experiência com o maior e melhor amigo: Jesus. É Ele quem nos diz: Já não vos chamo servos, mas sim amigos!
O amor que o amigo Jesus manifestou a nós foi o mais sublime, mais puro, livre, que num ato de extrema liberdade amou até o fim, foi capaz de dar a vida e de gerar vida. Nossas amizades precisam nos levar a viver tamanha experiência de amor ao ponto de dizer: Sou capaz de dar a vida por você!
Amar ao ponto de, a partir de nossas amizades, gerarmos vida, vida nova. E isso só será possível se acolhermos e assumirmos as escolhas de Deus.
A Palavra de Deus nos assegura: "Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro!"
Percebo em minha história tamanha generosidade de Deus nas Suas escolhas. Deus me deu amigos que, como companheiros, são capazes de percorrer as estradas do meu interior, são sempre a ajuda adequada, no tempo oportuno, são tesouros que descobri. São sinais desse Deus que resolveu se eternizar e se fazer presente na beleza do dom da amizade.
Gratidão a Ti Senhor por me presentear com amigos que escolheste com tanto zelo.
Gratidão a ti Mamis Marisa Barbosa, pelo seu SIM a nossa amizade, viveremos o mais profundo mistério de Deus porque Ele é o centro de nossa amizade.
Parabéns pelo seu dia, pelo exemplo de mãe, de amiga e principalmente, parabéns pelo exemplo de fé que você é para muitos. TE AMO

Aliara